Sinopse: TEM INÍCIO A TRILOGIA DOS ESPINHOS
Ainda criança, o príncipe Honório Jorg Ancrath testemunhou o brutal assassinato da Rainha mãe e de seu irmão caçula, William. Jorg não conseguiu defender sua família nem fugir do horror. Jogado à própria sorte num arbusto de roseira-brava, ele permaneceu imobilizado pelos espinhos que rasgavam profundamente sua pele, e sua alma.
O príncipe dos espinhos se vê, então, obrigado a amadurecer para saciar o seu desejo de vingança e poder. Vagando pelas estradas do Império Destruído, Jorg Ancrath lidera uma irmandade de assassinos, e sua única intenção é vencer o jogo. O jogo que os espinhos lhe ensinaram.
Escuro, corajoso e cheio de morte. Desde o primeiro momento em que você o lê, você é empurrado para um mundo de destruição e nada parece ser um jogo justo. Prince of Thorns o primeiro livro da Trilogia dos Espinhos de Mark Lawrence é incomparável.
Este livro é definido em uma realidade alternativa da nossa Terra. Ele faz referencias a Platão e Sun Tzu, mas nenhum dos países que ele usa são de mesmo nome."O ódio vai mantê-lo vivo onde o amor falhou."
pág 39
O livro é narrado em primeira pessoa, pelo Príncipe Jorg Ancrath, um menino de 14 anos que testemunha o assassinato da mãe e do irmão.
"Diga-me, doutor. A vingança é uma ciência ou uma arte?"
pág 40
Dor, raiva e confusão o leva a fugir de
casa com um bando de salteadores. O principal objetivo de Jorg é matar o Conde
Renar, cujos homens foram os responsáveis pela morte de sua amada mãe e irmão.
Velho e sábio (se você pode chamar assim, por conta de sua idade), Jorg tem um coração escuro, uma mente astuta e um conturbado passado, suficiente para assombrá-lo que é justificação suficiente - em sua própria mente - para apoiar a enfurecida busca de poder e, mais importante, a vingança que ele iniciou. Lawrence faz um trabalho maravilhoso na construção do personagem de Jorg. Há uma razão pela qual ele é tão interessante, e é porque ele é apresentado com uma realidade complexa. Ele não é apenas um garoto cruel, mas ele também tem sua agitação emocional, e , apesar de ver suas decisões como sendo o resultado da lógica inquestionável, podemos vê-lo lutar com as suas consequências.
“Guerra, meus amigos, é uma coisa bela. Aqueles que dizem o contrário não sabem o que estão perdendo.”O que eu também gostei muito sobre Prince of Thorns são as pequenas citações ou parágrafos antes de um novo capítulo. Dá-nos uma visão dos personagens e também um pouco mais de informação sobre Jorg.
O personagem de Jorg é um anti-herói. Ele às vezes é confuso, e quase sempre está com raiva, e quem não estaria, depois de ver sua mãe e seu irmão morrer, sem ter a capacidade de ajudar?.
"A cada dia as memórias pesam um pouco mais. A cada dia elas o arrastam um pouco mais para o fundo. Você dá corda nelas, uma volta de cada vez, e acena com sua própria mortalha; você constrói um casulo e dentro de a loucura aumenta."
pág 256
Lawrence é capaz de fazer-nos ficar profundamente interessados em um menino que, certamente deveríamos evitar. A curiosidade natural do
ser humano para o que é diferente de nós, sem dúvida, desempenha um papel em
manter-nos fixados em Jorg e em sua história, mas o crédito também deve ser
dado ao mundo de Lawrence e seus personagens para nos manter fixados do começo
ao fim. Talvez um dos aspectos mais temíveis deste romance, além da violência e
insensibilidade descritas, é sua capacidade de nos fazer ficar presos a
história.
Certamente, a estreia de Mark Lawrence é implacável. O melhor livro de fantasia que já li.
Encadernação: capa dura
Formato: 16x23cm
Número de páginas: 360
ISBN: 9788566636116
Autor: Mark Lawrence
Tradução: Antônio Tibau
Editora: DarkSide®
Idioma: português
Gênero: Fantasia Dark/ Ficção Científica
Diego J. S.
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