domingo, 16 de agosto de 2015

Resenha: Cidades de Papel


Livro: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Compre: Saraiva
Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.



“A cidade era de papel, mas as memórias, não. Todas as coisas que eu tinha feito ali, todo o amor, a pena, a compaixão, a violência e o desprezo estavam aflorando em mim."
Resenha: Em uma noite, Margo bate na janela do quarto de Quentin, falando que ela tem 11 coisas a serem feitas antes do amanhecer. Q. concorda em ajudar Margo, desde que eles não cometam nenhum delito. 

Esse passeio noturno, terá peixe pode, invasão ao Sea World, atrapalhar o momento caliente do colega (com pintinho pequeno). Estar com Margo ajuda Q. a sair da monótona rotina, deixa ele mais vivo, apaixonado. 
“É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos.”
No dia seguinte ao passeio Quentin vai para a escola com esperança de que depois da noite passada sua amizade com Margo, seria como a de sua infância. Mas o que Q. não esperava é que Margo não estaria na escola no dia seguinte. Nem no outro dia. Nem no outro. Nem no outro, nem a muito tempo depois. 

Margo sempre foi misteriosa, desaparecia com frequência, mas este desaparecimento mexeu muito com Quentin. Suas pistas misteriosas são de enlouquecer. É nesta situação que Q. juntamente com seus melhores amigos Radar e Ben, decidi ir atrás de Margo pelas Cidades de Papel. 
“Isso sempre me pareceu tão ridículo, que as pessoas querem estar perto de alguém porque ela é bonita. É como escolher seus cereais com base na cor, em vez do gosto.”
Diferente de todos os livros de John Green, Cidades de Papel é surpreendente, divertido, apaixonante. Green é uma máquina de construir personagens maravilhosos, encantadores.

Lendo este livro, até da vontade de me aventurar nas CIDADES DE PAPEL. 

“Margo não era um milagre. Não era uma aventura. Nem uma coisa sofisticada e preciosa. Ela era uma garota”

O livro tem várias sacadas, ele nos faz pensar que nem sempre as pessoas são como acreditamos ser. Que julgamos sem conhecer, ou que muitos ainda vivem de acontecimentos passados, apesar de saber que todos podem mudar, seja para pior ou para melhor.

Um livro sensacional. 

“O “para sempre” é composto de “agoras”.”

Detalhes: 
Tradução: Juliana Romeiro
Editora: Intrínseca

Páginas: 368
Formato: 14 x 21
Gênero: Ficção

6 comentários:

  1. O livro é realmente magnifico.

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  2. Só o John Green para fazer um livro desse. Amo muito ele.

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  3. Quero muito ler esse livro.

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  4. Alguém me da de presente ??? kkkk

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  5. Eu não curti muito :( Não me encantei tanto com os personagens como com os outros dos livros que li.
    As vezes eu só n tava no momento certo né?
    Também tem resenha dele lá no blog.

    :*


    www.livredujour.wordpress.com

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Criado em Março de 2013, o Psicose Cultural surgiu como um simples blog voltado para o mundo da literatura. A proposta do Psicose Cultural é, sem dúvida, criar entretenimento literário diversificado e diferenciado para seus leitores. Temos como objetivo, informar, dar opiniões, resenhar, tudo relacionado com o mundo literário.




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