Antes dos anos 1980, os filmes falavam de crimes, romances, aventuras e dramas – mas todos do ponto de vista adulto. E os adultos não entendiam a nova década, do walkman, do videogame, do computador e do videocassete. Era o início da revolução digital – aquela que hoje é plena – e qualquer turma de moleques sabia que os adultos não tinham a menor ideia do que estava acontecendo. A minha turma, em Brasília, sabia. Outras turmas pelo mundo também. Não é à toa que estes filmes encontraram eco justamente em uma audiência que parecia seus protagonistas...
Alexandre Matias
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