Eduardo Spohr nasceu em junho de 1976, no Rio de Janeiro. Filho de um piloto de aviões e de uma comissária de bordo, teve a oportunidade de viajar pelo mundo, conhecendo culturas e pessoas diferentes. Sua paixão pela literatura e a admiração pelo estudo da história o conduziram a cursar comunicação social. Começou a trabalhar em agências de publicidade, mas acabou, gradualmente, migrando para o jornalismo.
Formou-se pela PUC-Rio em 2001 e se especializou em mídias digitais. Trabalhou como repórter no Cadê Notícias, StarMedia e iG, como analista de conteúdo do iBest e depois como editor do portal Click 21.
Hoje, além de criar projetos gráficos, é consultor de roteiro e ministra o curso "Estrutura literária: a jornada do herói no cinema e na literatura", nas Faculdades Hélio Alonso (Facha), do Rio de Janeiro. Spohr também tem participações no NerdCast, o podscast do site Jovem Nerd. É autor dos livros "A Batalha do Apocalipse" e "Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida "," Filhos do Éden - Anjos da Morte" e em breve terá a continuação, que é o útimo livro da trilogia " Filhos do Éden - Paraíso Perdido".
**********Entrevista**********
Eduardo Sphor: Stephen King, Tolkien, Anne Rice, José Louzeiro, Robert E Howard, Ken Follet, HP Lovecraft, James Clavell... tantos. Claro, todos eles foram grandes influências.
The Paper Towns: O Raphael Dracon falou que você tem um bastão de beisebol em seu carro, para o caso de um apocalipse zumbi vir a acontecer. Você acredita que um apocalipse possa acontecer?
Eduardo Sphor: heheeh. Não.
The Paper Towns: A cultura pop te influenciou na criação de suas obras?
Eduardo Sphor: Certamente. Não só a literatura e o cinema como também os quadrinhos e desenhos animados.
The Paper Towns: Quanto tempo levou o processo de escrita do livro A Batalha do Apocalipse? De onde surgiu a ideia de escrever sobre anjos?
Eduardo Sphor: Dois anos. Os quadrinhos do selo Vertigo e a série de filmes “Anjos Rebeldes” foram sem dúvida as principais inspirações
The Paper Towns: Você pretende escrever um livro em outro gênero?
Eduardo Sphor: Tenho vontade sim.
The Paper Towns: Como você vê o crescimento de leitores de fantasia no Brasil?
Eduardo Sphor: Literalmente fantástico! é muito legal ver a galera lendo, não só fantasia.
The Paper Towns: Você mencionou anteriormente que escreveu seu primeiro livro em forma de roteiro. A sua intenção era que ele fosse adaptado para o cinema?
Eduardo Sphor: Não. Era mais como um exercício mesmo.
The Paper Towns: Algum personagem de seus livros foi inspirado em alguma pessoa próxima a você?
Eduardo Sphor: Todos ;)
The Paper Towns: Após três livros de grande sucesso, quais são os seus planos para os próximos lançamentos?
Eduardo Sphor: Escrever o quatro: Filhos do Éden: Paraíso Perdido. Já estou trabalhando nele.
The Paper Towns: Por seus livros tratar de um assunto um pouco polemico, qual foi a reação do publico religioso sobre suas obras?
Eduardo Sphor: Nunca tive problemas, até porque sempre fiz questão de dizer que meus livros são obras de ficção.
The Paper Towns: Muitos autores são conhecidos por apenas um estilo ou um gênero literário. Alguns críticos enxergam isso como uma limitação criativa. Como você vê isso? Isso o afeta de alguma forma?
Eduardo Sphor: Não me afeta. Nem penso nisso. Me preocupo apenas em escrever a história que está no meu coração.
The Paper Towns: A Batalha do Apocalipse já foi lançada em alguns países da Europa. Como foi a aceitação desse mercado?
Eduardo Sphor: Super legal. Agora quero ter tempo para ir ao exterior me encontrar com meus leitores de lá.
The Paper Towns: Como você vê o mercado editorial atual? Quais são os maiores desafios da profissão de escritor?
Eduardo Sphor: O mercado nunca esteve tão bom, mas é preciso, como em qualquer área, ter talento e dedicação.
The Paper Towns: Como é sair de um autor independente e se tornar um autor bestsellers?
Eduardo Sphor: A vida é igual a de qualquer profissional. Trabalho árduo, acima de tudo.
The Paper Towns: Para encerar você gostaria de ver suas obras sendo adaptadas para as telonas?
Eduardo Sphor: quem sabe no futuro, né? Nada é impossível. Seria de fato muito bacana se rolasse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário